O Lado Verde da Bandeira Azul
O esforço realizado nas últimas décadas para melhorar as áreas balneares, para o qual contribuíram de forma determinante as entidades gestoras de águas residuais, têm benefícios socio ambientais estimados entre 25 e 55 milhões de euro.
Esta é a principal conclusão do estudo piloto “O Lado Verde da Bandeira Azul” que analisou seis zonas balneares, uma em cada um dos municípios de Figueira da Foz, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Matosinhos, Mira e Torres Vedras, este último acionista da Águas do Tejo Atlântico.
Os resultados do estudo, inédito em Portugal e que assinala os 30 anos Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), foram apresentados na Fábrica de Água de Alcântara no passado dia 10 de abril.
Realizado em parceria com o Grupo Águas de Portugal, o estudo teve por objetivo de valorar, em termos económicos, os benefícios socio-ambientais resultantes da atribuição de bandeiras azuis e dar expressão ao esforço de investimento feito na promoção de bens e serviços públicos de cariz ambiental por municípios e parceiros.
“Estes serviços não valem zero, não podem valer zero, muito menos continuar escondidos da folha de contabilidade, onde tantas decisões políticas e orientadas para o bem-estar das sociedades são baseadas”, refere o estudo.
O estudo foi desenvolvido sob a coordenação científica de Nuno Gaspar de Oliveira e consultoria do Professor João Oliveira Soares, do Instituto Superior Técnico (IST). O seu desenvolvimento contou com o apoio de uma comissão de acompanhamento, composta por entidades diretamente relacionadas com os temas abordados, nomeadamente: Agência Portuguesa do Ambiente, Águas de Portugal, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Turismo de Portugal, Miguel Marques (especialista em assuntos de economia do mar), Área da Economia do Mar e Secretaria Regional Ambiente e do Mar dos Açores.
Os resultados do estudo podem ser lidos integralmente em