Águas do Tejo Atlântico parceira em projeto de reutilização de águas residuais em Cabo Verde
A Águas do Tejo Atlântico, em parceria com a Águas de Portugal e a AdP Valor, vai participar no desenvolvimento de um projeto de piloto de economia circular para reutilização de água e valorização de lamas na agricultura, na ilha de Santiago, no qual serão envolvidos vários técnicos da AdTA.
A iniciativa surge no âmbito do protocolo de cooperação ambiental, assinado pelo Ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal João Pedro Matos Fernandes e pelo Ministro da Agricultura e Ambiente de Cabo Verde, Gilberto Silva, a 25 de junho, que envolve investimentos em oito projetos com o objetivo de reforçar a sustentabilidade ambiental do arquipélago para os próximos quatro anos.
Num valor global de 2,3 milhões de euros, financiado em 85% por Portugal, através de verbas do Fundo Ambiental, este protocolo visa a execução de projetos nas ilhas do Fogo, Santiago, Santo Antão, Maio e São Vicente, nas áreas de saneamento, reutilização de águas residuais na agricultura, valorização turística e ambiental das aldeias rurais, educação ambiental e consolidação das reservas de biosfera.
Integrada na comitiva ministerial portuguesa, Ana Silveira, Presidente do Conselho de Administração da Águas do Tejo Atlântico, apresentou a empresa, tendo salientado os principais projetos no domínio da economia circular, referindo que “a cooperação a nível internacional é sempre importante, mas, numa lógica de combate às alterações climáticas e de procura de soluções para fazer face a cenários de escassez de água, como é o caso que se vive em Cabo Verde, pode ser um contributo essencial para acelerar esse processo. Os projetos de reutilização de água e de valorização dos subprodutos das Fábricas de Água são não só uma realidade, como uma necessidade para termos um planeta mais verde e mais sustentável.“
Alexandra Serra, Presidente da AdP Valor, apresentou o projeto piloto para reutilização de água e valorização de lamas na agricultura na ilha de Santiago.
Segundo as autoridades cabo-verdianas, o projeto contribuirá para o aumento de disponibilidades de água no setor agrícola e permitirá delinear e testar um modelo que poderá ser replicado nas outras ilhas.