Fábrica de Água de Alcântara, de Beirolas e de Chelas celebram 30 anos
As Fábricas de Água (ETAR) de Alcântara, Beirolas e Chelas, comemoram 30 anos de atividade em 2019 e marcaram uma rotura com o passado no que refere às condições de recolha, tratamento e devolução das águas residuais tratadas na cidade de Lisboa.
Passados 30 anos, há uma ténue memória do que eram as cidades portuguesas no que concerne às infraestruturas de tratamento de águas residuais, nomeadamente na cidade de Lisboa e poucos se lembrarão das condições ambientais do rio Tejo nessa época.
Hoje, damos como adquirido a qualidade ambiental da nossa cidade, do rio Tejo e da nossa costa. No entanto, não devemos esquecer o caminho que foi percorridos e os desafios que foram necessários ultrapassar para atingir o atual nível de eficiência, qualidade e dar resposta a uma sociedade cada vez mais exigente.
Estas três infraestruturas são responsáveis pelo tratamento de forma ambientalmente segura, de águas residuais de cerca de 1.2 milhões e tratam em média cerca de 282.500 m3 por dia e estão entre as maiores Fábricas de Água existentes em Portugal.
Feito este caminho que nos trouxe atá aqui, temos de olhar para o futuro, tendo como ponto de partida a economia circular e as alterações climáticas e, nesse sentido, a Tejo Atlântico delineou uma estratégia que tem como objetivo apostar nos “produtos” das suas Fábricas de Água, como são a água+, água reciclada com grande potencial de uso na rega de espaços verdes, na lavagem de ruas, na agricultura e na industria.
Outra grande aposta centra na eficiência energética, como é o caso da produção de energia verde, térmica e elétrica, a partir dos processos de tratamento de lamas em algumas Fábricas.
As lamas são outro “produto” com grande potencial de aplicação na agricultura, considerando que alguns solos portugueses são deficitários em matéria orgânica, elemento que faz parte integrante do referido “produto”.
Fábrica de Água de Alcântara
Fábrica de Água de Beirolas
Fábrica de Água de Chelas