Para promover a cultura científica e tecnológica junto da população, a Tejo Atlântico associou-se a mais uma edição do Ciência Viva no Verão promovendo várias visitas às suas infraestruturas, dando a conhecer o seu funcionamento e a sua importância.

Públicos diversos, de todas as idades, sempre muito interessados visitam-nos anualmente, e alguns até repetiram as atividades connosco, tamanha foi a curiosidade e o interesse nos temas abordados.

Associando o funcionamento das suas Fábricas de Água à biodiversidade local, como aconteceu na lagoa de Óbidos e no rio Lizandro, em conjunto com os Municípios de Óbidos e Mafra e as ONGA, como a Associação PATO e a ASPEA, parceiras do projeto BioLagoa de Óbidos e Projeto Rios, respetivamente, as Fábricas de Água da Charneca e da Foz do Lizandro acolheram participantes bem dispostos e com vontade para, depois da visita à ETAR caminharem alguns quilómetros ao longo das margens da Lagoa de do rio Lizandro,

A Fabrica de Água de Beirolas, bem perto do Parque Tejo, este ano não podia deixar de abrir as suas portas.

Após a visita ao Centro de Educação Ambiental, a curiosidade dos visitantes concentrou-se na prática da reutilização. Durante a visita, puderam conhecer a vasta área que recebeu milhares de visitantes durante as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) e compreender o impacto positivo da Tejo Atlântico. A água tratada pela Tejo Atlântico, conhecida como água+, é valorizada na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e utilizada para irrigar toda a área circundante. Essa iniciativa beneficiou a todos, permitindo que todos desfrutassem dos benefícios dessa prática ambientalmente responsável.

Também a Fábrica de Água de S. Martinho do Porto abriu as suas portas, mostrando o seu papel na despoluição da baía de S. Martinho e para a bandeira azul da praia.

Outro sucesso foi o passeio “Do Aqueduto à Fábrica da Água”, realizado anualmente em parceria com o Museu da Água da EPAL. Para além do agradável passeio pela cidade de Lisboa, a atividade permitiu mostrar aos participantes duas das maiores “infraestruturas-chave” do ciclo urbano da água: o Aqueduto das Águas Livres e a Fábrica de Água de Alcântara.

No total, nas diversas visitas, contámos com a participação de dezenas de famílias, ultrapassando a centena de participantes.

A edição de 2023 do Ciência Viva no Verão contou com quase 11 000 inscrições. No programa mais aguardado da época estival, muitos dos participantes optam por levar a ciência na mala de férias

Criado em 1997 com o intuito de aproximar o público da ciência, o Ciência Viva no Verão é o programa de divulgação científica mais ansiado da estação quente. Observar o Sol ou o céu noturno, descer a uma mina, compreender os ecossistemas dos sapais, florestas e estuários, conhecer a geologia que deu origem à paisagem ou visitar grandes instalações de engenharia são exemplos de algumas das iniciativas - todas elas guiadas por investigadores e especialistas.

A edição de 2023 contou com 372 ações distintas, distribuídas por 601 datas em todo o território nacional, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. O programa decorre até 15 de setembro e ainda há atividades com vagas disponíveis em www.cienciaviva.pt/verao/2023/.