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Maior obra de Lisboa garante água+ na cidade

No âmbito do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), a Câmara Municipal de Lisboa assinalou o arranque da construção de dois tuneis de drenagem – Monsanto/Santa Apolónia e Chelas/Beato. Esta é a maior obra da cidade que irá permitir a reutilização das águas pluviais para rega de espaços verdes, reforço das redes de incêndio e lavagem de ruas.

 

Associadas á construção destas estruturas, irá haver bacias antipoluição que irão captar e armazenar as primeiras águas da chuva (as mais poluídas com resíduos da superfície dos pavimentos), conduzindo-as, já com um prévio tratamento de decantação, às Fábricas de Água, o que possibilitará aumentar, significativamente, os volumes de água já tratada enviada ao rio Tejo, minimizando os seus níveis de poluição.

 

Outra vantagem será a utilização da água+ (água reciclada) para lavagem de pavimentos, regas e incêndios através da construção de tubagem especifica nos túneis (envolvendo as Fábricas de Água de Alcântara, Beirolas e Chelas, geridas pela Águas do Tejo Atlântico). A água+ será reservada em depósitos independentes (dentro das bacias antipoluição), que por sua vez sustentarão os hidrantes de água reciclada a instalar na cidade (estruturas de cor purpura, distintas dos atuais hidrantes vermelhos, abastecidos com água potável).

 

Os dois túneis de drenagem - Monsanto/Santa Apolónia, com cerca de cinco quilómetros de extensão, e Chelas/ Beato com cerca de um quilómetro - terão 5,5 metros de diâmetro e desenvolvem-se a uma profundidade média de 30 a 40 metros.

Estes túneis irão captar a água recolhida nos dois pontos altos (Monsanto e Chelas) e em pontos adicionais de captação, ao longo do seu percurso, (avenida da Liberdade, Santa Marta e avenida Almirante Reis), conduzindo-a ao rio (Santa Apolónia e Beato).

 

As obras do PGDL destinam-se a controlar as águas pluviais e reduzir os riscos de cheias e inundações em Lisboa, mitigando os efeitos das alterações climáticas. Ao mesmo tempo, as ações definidas no PGDL, permitem a reutilização das águas pluviais para rega de espaços verdes, reforço das redes de incêndio e lavagem de ruas.

 

A construção dos túneis avança no início de 2023 e deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2025. O Banco Europeu de Investimento (BEI) empresta cerca 50% dos 250 milhões de investimento total deste projeto, dos quais 133 milhões estão destinados apenas para os túneis.

 

Saiba mais em https://planodrenagem.lisboa.pt/fileadmin/pgdl/_ficheiros/Brochura_PGDL.pdf