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REplasticAR para despoluir o mar e renovar o plástico

O problema dos plásticos no Oceano vai além-fronteiras e está diretamente ligado às alterações climáticas. Se não alterarmos os hábitos de consumo adotando comportamentos mais sustentáveis estamos também nós a contribuir para esta problemática.

 

Atualmente, o mundo produz mais plástico do que nunca. Dos cerca de 500 milhões de toneladas de objetos de plásticos produzidos, muitos são plásticos de uso único, que, se não forem encaminhados para reciclarem ou para destino final adequado, vão parar ao mar.

 

Produtos como garrafas de bebida e tampas, talheres de plástico, ou cotonetes representam quase metade de todo o lixo marinho. Mais de 150 milhões de toneladas de plásticos existem atualmente no oceano, estimando-se que, por ano, representem entre 4,8 e 12,7 milhões de toneladas.

 

Por exemplo, quando nos desfazemos de uma garrafa de plástico devemos considerar que, muito provavelmente, ela pode acabar no mar. Por isso, é necessário que haja uma crescente consciencialização das consequências de nossos atos, adotando comportamentos mais sustentáveis, primeiro reduzindo o consumo de plástico, reutilizando-o sempre que possível e, por fim, depois de usá-lo encaminhá-lo para reciclagem.

 

Também a Tejo Atlântico, na sua atividade, através dos serviços de recolha e tratamento da água residual, depara-se também com a problemática dos plásticos, que são muitas vezes a causa de obstruções e entupimentos das redes de saneamento e que por essa razão têm de ser removidos antes do processo de tratamento da água residual.  Dados de 2021, revelam que cerca de 163 mil toneladas de resíduos (gradados, areias, gorduras e lamas), são retidos todos os anos através do processo de tratamento de águas residuais nas Fábricas de Água da Tejo Atlântico, evitando que estes detritos vão parar ao Oceano e reduzindo a poluição do mar. Deste modo, com o tratamento da água residual e, consequentemente, também através da remoção dos gradados (sólidos grosseiros que afluem às ETAR e que são na sua maioria plásticos), a Tejo Atlântico tem contribuído para a conquista de bandeiras azuis e bandeiras de ouro nas praias banhadas pelo Oceano Atlântico. Este ano, registou-se um aumento de praias com Bandeira Azul, atribuída pela ABAE, de 41 para 52. As evidências são ainda positivas pelo resultado obtido com as 60 praias com Qualidade de Ouro, atribuída pela Quercus, e pelas 12 praias com Poluição Zero.

 

Nesse contexto, a Tejo Atlântico esteve presente no Ocean Spirit com a  Oficina “REplasticAR+, que tem como objetivo aproveitar e dar nova vida aos detritos plásticos que se encontram nos areais das nossas praias. Esta ação pretende, assim, sensibilizar para a adoção de comportamentos ambientalmente sustentáveis: para a redução do consumo de embalagens e o seu correto encaminhamento para reciclagem, evitando que acabem na rede de saneamento ou no mar.

 

Os participantes poderam recolher plásticos nas praias, contribuindo para a limpeza dos areais para, no final do workshop, reciclarem as embalagens em pequenos flocos e produzirem peças e objetos simbólicos.

 

Brevemente serão divulgados os próximos locais onde poderá participar nesta oficina.