A Águas do Tejo Atlântico esteve presente, nos dias 8 e 9 de junho, na reunião de trabalho do ECOVAL, um projeto que se foca nos biorresíduos e nas lamas provenientes das Fábricas de Água. A equipa de trabalho propõe a recolha destas matérias para comercialização sob a forma de produto final – os ácidos gordos voláteis (VFAs), convertidos numa variedade de produtos (plásticos, tintas, lubrificantes, etc.), utilizados pelas indústrias de lubrificantes ou agroquímica.

Com base no princípio das Fábricas de Água como infraestruturas geradoras de matérias-primas, a reunião apresentou conclusões preliminares para esta abordagem de gestão dos biorresíduos, que através da sua conversão, se traduz num menor impacto ambiental.

Na iniciativa, Rita Lourinho, Coordenadora do Departamento de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Tejo Atlântico, apresentou o papel evolutivo das ETAR para Fábricas de Água, bem como a importância da criação de uma nova cadeia de valor no que diz respeito aos biorresíduos e lamas, num contexto de economia circular.

O ECOVAL é um projeto financiado pelo Interreg SUDOE, programa este direcionado para o desenvolvimento do Sudoeste Europeu, e envolve a Águas do Tejo Atlântico, em parceria com a Porto Ambiente, a Fundação Centro Galego de Investigação da Água (CETAQUA), Universidade de Santiago de Compostela (USC), Fundação Património Natural de Castela e Leão (FPNCYL), Fundação Empresa Universidade Galega (FEUGA), Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Toulouse (INSA) e a NEREUS – Sistemas de Reciclagem Sustentável.